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Garimpo do Salvador – Água Fria

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Quando o ouro de Cuiabá começou a ficar escasso, muitos garimpeiros passaram a explorar as vizinhanças e foram cada vez mais se adentrando no sertão, muitas vezes sozinhos, sempre esperançosos de encontrarem ‘a pedra’, uma expressão que demonstrava um achado que os deixaria ricos. Até hoje ainda é possível encontrar garimpeiros como os de antigamente, garimpando dia após dia e de forma artesanal: não usa dragas, não usa mercúrio (para o garimpo do ouro) e a água fica represada até decantar, evitando que a lama e areia sigam para o rio.

Em Chapada dos Guimarães foram encontradas jazidas de ouro e diamante por volta de 1918, o que atraiu muitas pessoas para a região. Pequenos lugarejos de garimpo chegavam a ter uma população maior que da cidade e eram mais equipadas, inclusive com luz elétrica, mercados e comércio em geral.

Hoje ainde resistem alguns poucos garimpos e garimpeiros artesanais de diamante e visitá-los é bastante interessante. É uma viagem ao passado dos bandeirantes que construíram o Brasil, mostrando como faziam para encontrar as riquezas, como as identificavam ou como sabiam que determinado lugar poderia ter ouro ou diamante e como pensa um garimpeiro.

Na Água Fria, um povoado que é Distrito de Chapada dos Guimarães, a comunidade se desenvolveu em torno de um garimpo de diamantes iniciado por garimpeiros baianos que vieram para esta região naquele período (1925). Segundo moradores, os baianos fizeram uma troca com a comunidade: dariam proteção a todos por causa da Coluna Prestes e em troca teriam direito de garimpar aquela área. Quem contou isto foi o Sr. Salvador, uma figura notável, nascido e criado na Água Fria, garimpeiro que já teve muitas posses, altos e baixos, e hoje é proprietário de uma pequena chácara e garimpo artesanal.

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